Cada passo era silencioso, preciso, guiado por ordens ditas em um sussuro praticamente inaudível e pelo instinto assassino dos guerreiros escolhidos a dedo pelo Alfa.
— Posição tática em forma de garra. Avançar até o rochedo. Dois batedores à frente — ordenou Cael em voz baixa, usando o canal de comunicação do fone implantado no ouvido.
— Cópia — respondeu Jarek logo atrás dele. Seus olhos estavam focados, pupilas dilatadas, os sentidos aguçados como os de uma besta prestes a caçar.
O entreposto que seria alvo naquela noite era um dos pontos de armazenamento da Matilha Bloodclaw, usado para manter armas, mantimentos, e, segundo os batedores, também lobos capturados. A mesma estrutura onde, possivelmente, Aurora estivera antes de fugir.
Cael se abaixou atrás de uma formação de pedras. Diante deles, a poucos metros, erguiam-se contêineres e construções de metal em meio à mata. Havia sentinelas em pontos elevados, armados e alertas. Cães de guarda humanos e lobos se revezavam nos tur