Mariana saiu do carro e caminhou até o prédio da irmã com passos firmes. Ela havia dito que viria no dia seguinte, mas a inquietação não a deixou dormir. Algo dentro dela gritava que Maria Júlia precisava dela agora.
Quando chegou à portaria, não anunciou sua chegada. O porteiro já a conhecia e não questionou quando ela passou direto, subindo pelo elevador até o apartamento de Maria Júlia e Ronaldo.
Ao chegar à porta, Mariana notou que ela estava apenas encostada. Seu coração acelerou, uma sensação estranha se espalhou por seu corpo. Com cuidado, ela empurrou a porta e entrou silenciosamente. Foi então que ouviu um barulho vindo do quarto. Risadas. Sussurros.
Seus olhos se estreitaram, e ela caminhou em direção ao som, sentindo o sangue ferver em suas veias.
Quando empurrou a porta do quarto, a cena que viu a deixou incrédula.
Ronaldo estava na cama, sem camisa, e sobre ele estava Juliana, a melhor amiga de Maria Júlia. Eles riam, trocando carícias como se nada mais no mundo existisse