Capítulo dezessete

“É que uma rosa não nasce no jardim de um coração que chora”. Palhaço Paranoide

Aquela montanha me chamava. Decidi subir até lá. Queria sentir um pouco de paz, tirar essa angústia do meu peito, queria tirar da mente tudo aquilo que meu coração insistia em lembrar.

Peguei a mochila e comecei minha escalada. Claro que não em disparada. Fiz isso no meu ritmo devagar, quase parando. Estava cansado, com falta de ar, minha cabeça girava, mas eu precisava chegar lá.

A cada dia que passava, eu me sentia mais cansado, com mais dor, minha cabeça latejava, doía, meu coração chorava cada dia mais... Eu não queria morrer, eu queria viver!

Peguei um galho de árvore, e me apoiando nele, cheguei até o topo... quer dizer, não ao topo, topo, mas cheguei

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