Maxim Volcov.
A vê-la tão desolada não foi fácil. Essa garota parece despertar todo tipo de sentimento que eu desprezo. Não posso ser fraco ao ponto de sentir dor pelo sofrimento alheio. Sou o maldito Chefe de uma máfia, tenho que ser imparcial, implacável.
Deposito o copo vazio sobre a mesa e ponho minhas mãos nos bolsos, mantendo a aparência de um homem duro e imperturbável. Observo o jardim lá fora pela janela, tentando afastar os pensamentos que ameaçam enfraquecer minha fachada de frieza. As duas mãos vão involuntariamente à cabeça em um gesto de frustração, meus dedos apertam os cabelos enquanto tento conter a tempestade de emoções que borbulha sob a superfície.
Finalmente, não suporto mais. Me viro bruscamente e derrubo tudo que está sobre a mesa no chão. Meu peito sobe e desce com uma respiração ofegante, e a fúria cresce dentro de mim como um incêndio incontrolável. Sou Maxim Volcov, o Chefe da maldita máfia, não sou um maldito fracote. A raiva queima em meu interior, e a nec