Maxim Volcov.
Cada soco, cada golpe, era como um reflexo do que eu sentia dentro de mim. A raiva, o medo, a dor. Era um turbilhão de emoções que se manifestava em cada movimento, em cada tentativa de me destruir. Mas ele estava cansado. Assim como eu. Já não tinha mais a mesma força, a mesma precisão.
E foi nesse momento que Nikolai cometeu o erro que selou sua derrota.
Ao tentar me golpear com um golpe final, ele pisou em uma das armadilhas que ele próprio havia armado. O estrondo ecoou pela fábrica, e eu vi o pânico nos olhos dele. Ele se desequilibrou, caindo de forma descontrolada para o chão. Era uma oportunidade única.
Com um grito de raiva, eu me joguei sobre ele, meus punhos caindo como uma tempestade. Eu não ia deixá-lo escapar. Não dessa vez.
Ele tentou se defender, mas já estava fraco demais. As palavras que ele havia usado para me manipular, as ameaças e provocações, não significavam mais nada. Ele havia perdido o controle, e eu estava determinado a garantir que ele não ti