Após algumas horas Henrique do chão levanta e olha em volta, tudo estava uma bagunça, haviam coisas quebradas e cacos pelo chão, ele viu também o pequeno berço de Martim próximo a sua mesa. Então respirou fundo e abriu a porta, queria sair dali, precisava dar um jeito na sua vida, não iria mais derramar uma lágrima por ela, ela não merecia, não depois de tudo que ela fez, como foi capaz de trai-lo?
Ele saiu do escritório e quando ia subindo as escadas deu de cara com Nana que subia correndo com a baba eletrônica em suas mãos.
— Tudo bem? — Ele pergunta preocupado.
— Sim, ele só acordou para mamar.
Aquela resposta o deixou aliviado, ele foi atrás dela e a viu pegar seu pequeno no colo e dar a mamadeira. Vendo que estava tudo bem ele seguiu para seu quarto, tomou um banho e se arrumou rapidamente. Se olhou no espelho vendo que seu rosto já não estava mais tão inchado de chorar, a água fria do banho havia o ajudado. Ele pegou sua arma e desceu enquanto ligava para Felippo.
— Oi, está mai