À medida que a noite avançava, o salão começou a esvaziar. Os convidados se despediam, os músicos guardavam seus instrumentos, e as luzes douradas dos lustres pareciam suavizar, marcando o fim de uma noite inesquecível. Elana, exausta, mas realizada, ficou perto do banner do livro, segurando uma última taça de champanhe enquanto observava os últimos momentos da festa. Isabella se aproximou, o vestido vermelho ainda reluzindo, o rosto iluminado por um sorriso cansado, mas genuíno.
— Você arrasou, amiga. — disse Isabella, puxando Elana para um abraço rápido. — Desculpa de novo por... você sabe. Mas essa noite foi sua, e ninguém pode tirar isso.
Elana retribuiu o abraço, o coração mais leve.
— Obrigada, Isa. Nunca teve homem no nosso meio, não será agora que terá. Não foi culpa sua.
Antes que Isabella pudesse responder, Gabriel apareceu, a postura relaxada, mas com aquele mesmo olhar que parecia exclusivo para Elana. Ele segurava um casaco sobre o ombro, a gravata agora ligeiramente