— Não começo? — Isabella riu, jogando-se no sofá ao lado dela, o vestido verde ainda na mão. — Elana, eu te conheço. Você está surtando por dentro, pensando em como vai lidar com esses dois na mesma sala. Mas sabe o que? Você é a estrela dessa noite. Eles que se virem para te acompanhar. — Ela se inclinou, pegando a mão de Elana e apertando-a. — E eu trouxe a melhor maquiadora e o melhor cabeleireiro da cidade. Vamos te transformar em uma visão, e você vai entrar naquela festa com a confiança de quem sabe que é dona do próprio destino.
Elana riu, apesar de si mesma, a energia de Isabella começando a infiltrar-se em sua armadura de dúvidas.
— Você é ridícula, sabia? — disse, mas o tom era carinhoso. — Tudo bem, me convenceu. Qual vestido eu escolho?
Isabella deu um gritinho de vitória, pulando do sofá e puxando Elana para ficar de pé.
— Isso é com você, mas eu voto no verde. Experimenta os dois, e a gente decide. E, Elana... — Ela parou, o tom ficando mais sério por um momento. —