Isabella, que mal conseguia se conter, deu um passo à frente novamente.
— Sério, Michael, você acha que ela precisa de alguém para te enfrentar? Ela está te colocando no seu lugar sozinha, e está fazendo isso lindamente. Agora, dá o fora antes que eu chame a segurança de verdade.
Michael olhou de Elana para Isabella, claramente avaliando se valia a pena continuar a discussão. Ele balançou o livro na mão, o sorriso agora mais forçado do que antes.
— Está bem, Elana. Você quer jogar duro, a gente joga duro. Mas não se engane, pois isso está longe de acabar. — Ele deu um último olhar ao redor, como se ainda esperasse ver alguém — Gabriel, talvez — surgir das sombras, mas ao não encontrar ninguém, virou-se e caminhou em direção à saída, os passos lentos, quase teatrais.
Elana soltou o ar que estava segurando, o corpo relaxando ligeiramente enquanto o via desaparecer entre as prateleiras. Isabella virou-se para ela, os olhos arregalados, a raiva misturada com um orgulho evidente.
—