Na manhã seguinte, o sol já começava a infiltrar-se pelo quarto, tingindo o ambiente de um brilho dourado. Elana foi arrancada do sono pelo som insistente de um celular vibrando contra a mesinha de cabeceira. Ela piscou, confusa, o corpo ainda pesado de sono, e estendeu a mão instintivamente, esperando encontrar Gabriel ao seu lado. Mas a cama estava vazia, os lençóis frios onde ele deveria estar.
O coração dela deu um leve salto, a névoa do sono se dissipando enquanto ela se sentava, esfregando os olhos. O celular continuava vibrando, e ela o pegou, vendo o nome “Jacques” piscando na tela. Era o celular de Gabriel. A realidade bateu como uma onda, trazendo de volta as incertezas que a noite havia afastado. Ela franziu a testa, olhando ao redor do quarto, mas não havia sinal dele; nem a camisa jogada no chão, nem o som de passos no corredor.
O celular parou de vibrar, e a tela escureceu, deixando-a com uma sensação de vazio. Onde ele estava? E por que Jacques estava ligando tão cedo