Ela se afastou ligeiramente, o coração acelerado, e mordeu o lábio, hesitando por um instante antes de falar.
— Gabriel… — começou, a voz suave, mas com um toque de praticidade. — Você… tem camisinha?
Ele a olhou por um momento, a surpresa dando lugar a um sorriso aliviado.
— Sim, amor. Na carteira. Não saio desprevenido quando se trata de você.
Elana riu, o som aliviando a tensão momentânea, e o observou enquanto ele se inclinava para o lado, estendendo a mão para pegar a carteira no bolso da calça jogada no chão. Ele voltou com um pacote prateado na mão, mas antes que pudesse abri-lo, Elana se moveu, sentando-se na cama com uma graça sensual que fez Gabriel pausar, os olhos fixos nela. A luz suave da janela contornava as curvas do corpo dela, e ela sentiu-se poderosa sob aquele olhar, como se pudesse comandar cada batida do coração dele.
— Deixa comigo — disse ela, a voz baixa e carregada de intenção, estendendo a mão para pegar a camisinha dos dedos dele.
Gabriel ergueu um