Assim que ele saiu, Isabella se virou no balcão, os olhos brilhando com uma mistura de diversão e malícia. Ela apoiou o queixo nas mãos, inclinando-se para Elana com um sorriso travesso.
— Então, sua safadinha... — começou, baixando a voz como se estivesse compartilhando um segredo. — Como foi a noite, hein? Não precisa poupar detalhes, que eu sei que rolou algo quente. Vocês dois praticamente incendiaram essa casa ontem!
Elana sentiu o rosto esquentar, as bochechas corando enquanto pegava uma caneca de café para se ocupar.
— Isa, para! — exclamou, rindo, mas incapaz de conter o sorriso bobo que se formava. — Não foi… quer dizer, foi… — Ela parou, balançando a cabeça, o rubor intensificando. — Digamos que foi uma noite muito boa, beleza?
Isabella ergueu uma sobrancelha, claramente não satisfeita com a resposta vaga.
— Muito boa? Elana, eu ouvi você tentando ser silenciosa, mas, amiga, aquele quarto não tem isolamento acústico! — Ela gargalhou, batendo de leve no braço de Elana.