A jovem retoma o seu percurso de volta para sala, mas ao dar alguns passos, inesperadamente sentiu seu coração acelerar, de forma incontrolável, como se quisesse sair do peito, ao ver Lorena surgir à sua frente, bloqueando seu caminho com aquele sorriso sarcástico estampado no rosto, que sempre a deixava em alerta.
O corredor imenso, antes amplo e arejado, parecia se tornar estreito e sufocante diante da presença imponente da outra mulher, e o silêncio ao redor tornava o momento ainda mais tenso e opressor.
Ela apertou os dedos ao redor da pequena bolsa, que carregava, sentindo o couro frio contra sua pele umida de nervosismo, como se fosse um escudo inútil contra a provocação iminente. Seus olhos analisaram rapidamente Lorena, que cruzava os braços de maneira relaxada, mas com um brilho malicioso no olhar.
— O que você quer desta vez, Lorena? — perguntou Agatha, esforçando-se para manter a voz firme, embora sentisse o coração disparar.
Lorena inclinou a cabeça levemente, um ge