O rugido da batalha ecoava pela clareira da floresta de cinzas, o ar saturado com o cheiro de sangue fresco, terra remexida e o perfume incômodo de ervas que denunciava Morgana. Minha forma Lycan dominava o centro, as garras cravando sulcos na terra úmida, o pelo escuro salpicado de sangue, o coração disparado enquanto eu derrubava um lobo inimigo, o impacto sacudindo o chão, o uivo de dor dele se perdendo no caos.
O luar filtrava-se pelas árvores esqueléticas, lançando sombras que dançavam como espectros, o vento frio cortando minha pelagem, intensificando o ardor dos cortes em meu flanco. Meus aliados, lobos de pelo variado, vacilavam, seus uivos de guerra substituídos por gemidos de medo, os olhos brilhando com dúvida enquanto recuavam para as sombras.
A névoa escura de Morgana sufocava a clareira, o peso da magia dela pressionando meus pulmões, e meu lobo rugia, a fúria crescendo ao ver Damian, em sua forma Lycan, de joelhos, os olhos âmbar brilhando com um tom sinistro, a magia