Rangel se aproximou, estendeu a mão para Tayanara e a ajudou a se sentar com cuidado.
Ele pegou a bandeja e colocou sobre as pernas dela, ajeitando tudo antes de dizer, com um tom sincero:
— Não faço nada porque preciso, faço porque gosto. Eu quero te mimar.
Ela olhou para ele, surpresa com a afirmação, sem saber exatamente como responder.
Rangel não esperou, pegou Dante e se sentou ao lado dela na cama, segurando o bebê com naturalidade, como se fosse um brinquedo.
Depois de alguns segundos em silêncio, ele respirou fundo e começou a falar, sem rodeios:
— Tay, quero conhecer você melhor. Sei que você está magoada pelo passado, e eu errei em te expor.
Ela desviou o olhar por um instante, mas continuou ouvindo. Ele continuou falando.
— Tinha muito em jogo. Eu só fazia merda, vivia em problemas…
Ele olhou para Dante, apertou levemente os lábios e soltou um suspiro antes de continuar:
— Mas eu nunca parei de pensar em você, durante todos os meses que ficamos longe.
Tayanara sen