Rangel estava impaciente. Queria o vídeo postado ainda naquele dia, queria que tudo estivesse resolvido o mais rápido possível. Assim, dirigiu até a casa de Tayanara, sem dar espaço para qualquer outra conversa, ele estava com medo dela expor tudo.
Pela primeira vez, ela o levou em sua casa.
Quando chegaram, ele pediu para entrar, no fundo Rangel estava arrependido, culpado, queria reverter tudo. Tayanara, cansada de tudo, sem energia para discutir, apenas assentiu e destrancou o portão.
A casa era pequena, humilde, nos fundos. Um espaço simples, onde cozinha e sala se misturavam em um ambiente compacto. Havia poucos móveis, mas tudo estava arrumado, mostrando o cuidado dela com o lar. O único quarto ficava ao fundo, e de lá vinha o som da televisão ligada.
Assim que cruzaram a porta, uma voz veio do quarto.
— Filha? Tay? Chegou?
Era sua mãe. O tom era suave, familiar, um lembrete de que, apesar de toda a confusão externa, aquela casa ainda era o seu refúgio.
Rangel olhou ao red