CAPÍTULO 117
Salvatore
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Quando puxei Maria de dentro do carro que estava, vi que ficou muito assustada.
— Você está bem?
— Parece que a minha dívida voltou com tudo. É a segunda vez que me livra da morte. — estendi a mão para que ela segurasse. Ela esticou a mão, então eu mesmo a puxei, mas notei como estava gelada e trêmula.
— Quem eram eles? — a conduzi até meu carro. Abri a porta e vi seus olhos assustados, tão abertos que tive vontade de tentar ajudar... mas, mas como?
— Vai trocar a dívida por mais perguntas? — até a sua boca tremia.
— Não, é apenas curiosidade. O meu pedido é que venha comigo, te manterei segura. — ela negou, movendo a cabeça.
— Nenhum lugar é totalmente seguro, talvez o meu momento tenha chegado. Não perca seu tempo comigo... — me aproximei dela, tirando aquele negócio esquisito que ela usava, mas quando fechou os olhos e se reprimiu, percebi como ficou com mais medo, estava visivelmente trêmula.
— Se não quer tira