Nós quase perdemos você...
O tempo na clareira parecia se arrastar. Cada som na mata fazia meu coração disparar, mas Romero permanecia ao meu lado, atento, a mão firme em sua arma. O silêncio entre nós era pesado, carregado pelas mortes e pelo peso das últimas horas.
Finalmente, pouco menos de trinta minutos depois, o som de veículos se aproximando preencheu a noite. As luzes dos faróis cortaram a escuridão, e eu reconheci imediatamente o carro que vinha à frente.
Carlos e Alejandro desceram apressados, suas expressões misturando alívio e desespero ao me verem. Carlos foi o primeiro a me alcançar, envolvendo-me em um abraço tão apertado que parecia querer garantir que eu realmente estava ali.
— Graças a Deus, Cristina! — Ele murmurou contra o meu cabelo, sua voz embargada. — Você está bem?
Antes que eu pudesse responder, Alejandro aproximou-se, me puxando para outro abraço. Ele era mais contido, mas seu alívio era evidente em sua voz.
— Não faça isso de novo. Nunca. Nós quase perdemos você.
Olhei para os dois,