Antonela
Já estávamos há um tempo ali na sala da casa da Thayla e do Gabriel, mas parecia impossível desgrudar os olhos do Alessandro. Eu, ela e minha mãe babávamos nele, completamente encantadas. Ele estava quietinho no meu colo, dormindo com aquela carinha serena, como se todo o caos dos últimos dias nunca tivesse existido. Graças a Deus, meu filho vivia imune à tragédia que quase aconteceu com Thayla, Thierry, Gabriel e meu pai. Aliás, meu irmão e o “senhor Carioca” fizeram minha mãe quase infartar quando ela soube do resgate da Thayla.
Minha cunhada não conseguia parar de sorrir. Era a primeira vez que ela via o meu filho de perto, e eu podia sentir a emoção dela só de olhar.
— Meu Deus, ele é perfeito... — ela murmurou, abaixando o rosto para ver Alessandro mais de pertinho, analisando cada pedacinho dele.
Eu sorri, sentindo o peito se encher de um amor tão grande que parecia que ia transbordar. Depois de tudo o que a gente passou, ver minha amiga ali, bem, segura, e ainda encant