Royal estreitou os olhos, visivelmente confuso com o que Kisa estava dizendo. No entanto, ficou em silêncio por alguns minutos, refletindo sobre suas palavras.
Por fim, ele entendeu o que ela queria dizer. Estava tão acostumado a dar ordens que sua forma de falar era sempre imperativa. Ele não dizia “por favor”, raramente agradecia e quase nunca pedia desculpas. Aquela era sua linguagem do dia a dia, seu jeito natural de se comunicar.
Soltou o ar pesadamente, achando um pouco absurdo aquilo o incomodar tanto. Mas estava prestes a conseguir o que queria, então resolveu ceder.
— Você tem razão. Me desculpe. Por favor, assine o documento. Eu ficaria muito grato — articulou, forçando um sorriso.
A resposta acalmou Kisa, que assentiu levemente. Pegou o documento e começou a lê-lo com atenção. Seus olhos percorriam as linhas com rapidez, certificando-se de que não havia nada suspeito. Satisfeita, pegou a caneta e assinou.
Royal pegou o documento e o guardou com cuidado.
— Obrigado — disse e