Não vou permitir...
Alexandre
A raquete estalo firme contra a bola, e um sorriso involuntário se abriu no meu rosto. O sol batia forte, mas a energia da partida era melhor que qualquer combustível. Do outro lado da quadra, o Estevão gargalhava ao errar a devolução, deixando a bola quicar duas vezes.
– Estamos enferrujados, hein! Ele disse ofegante, apoiando a mão no joelho. – Já faz tempo que não jogo.
– Nem fala. Mas pelo menos ainda temos fôlego pra correr atrás da bola.
Ele sacou de novo, meio torto, e eu corri para devolver, quase tropeçando. A bola bateu na rede e caiu.
Rimos juntos com dois garotos, sem nenhuma preocupação além da próxima jogada.
– Cara, tinha esquecido o quanto isso faz bem. Comentou o Estevão.
– Eu também. Devíamos marcar umas partidas. Devolvi o saque com força, sentindo a vibração da raquete percorreu meu braço.
A partida seguiu com piadas, provocações e risadas. Cada erro virava motivo de zoação, e cada ponto era comemorado.
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Eu me joguei na cadeira do bar com um suspiro s