Alexandre

Enquanto eu dirigia animado pelas ruas da cidade, Jaqueline observava o meu entusiasmo com curiosidade. Parei o carro no sinal vermelho em um cruzamento movimentado. Virei meu rosto em sua direção com um sorriso travesso.

– Sabe o que foi melhor de tudo no dia de hoje?

– Não, o quê? Me respondeu confusa e sorridente.

– Que você é minha. Disse segurando seu rosto com delicadeza.

Sem esperar mais, a beijei com intensidade. Um beijo carregado de carinho e desejo. O sinal abriu, mas eu só arranquei o carro depois de alguns segundos, como se o tempo tivesse parado naquele beijo. Voltei a dirigir e lancei outro olhar provocador.

– Minha vontade é te levar direto pra casa e te fazer minha de novo. Inteiramente minha.

– Você é muito depravado, Alexandre. Sorriu corada.

Soltei uma gargalhada.

– Você ainda não sabe o quanto… Posso procurar uma ruazinha tranquila e a gente aproveita um pouco…

Ela cobriu o rosto com as mãos, rindo da minha ousadia.

– A gente vai acabar preso!

– Então