Calma, Alexandre...
Alexandre
Estevão manteve o olhar fixo no chão, como se estivesse reunindo forças. Quando ergueu os olhos, havia algo de diferente ali. Uma mistura de angústia, tensão e determinação. Tia Helena se aproximou com cuidado, seu semblante refletia a mesma confusão que começava a se formar em mim.
– Está tudo bem, meu filho? Você parece tão abatido. Disse ela, tocando de leve o braço dele com delicadeza.
Estevão balançou a cabeça lentamente.
– Não, Helena, não estou com problemas. Pelo menos, não da forma como a senhora está pensando. Eu só preciso conversar com o Alexandre. Não quero envolver ninguém na minha situação… ainda.
Jaqueline, que permanecia com o gato no colo, trocou um olhar rápido comigo. Seu rosto expressava inquietação. Ela se aproximou da minha tia, como se quisesse acalmá-la e dar espaço.
– Vocês querem privacidade? Podemos ir ao jardim. Ela disse ficando ao lado da minha tia.
Me levantei tomado por uma tensão crescente. Não sabia o que esperar, mas o olhar do meu amigo,