Pamela
As mãos de Caleb deslizavam pela minha blusa, os dedos dele brincando com cada botão como se tivesse todo o tempo do mundo para me deixar louca. Meu coração estava disparado, e eu só conseguia pensar em como era insano a gente arriscar daquele jeito, ali, no meio do expediente. Mas era exatamente isso que me deixava molhada, ansiosa, como se cada segundo fosse proibido demais para ser ignorado.
Eu sentia a respiração quente dele contra o meu pescoço, os lábios deslizando pela minha pele, e minha blusa já estava aberta o suficiente para mostrar o sutiã. Quando percebi que ele estava prestes a abri-lo também, meu corpo se arqueou involuntariamente, implorando por mais.
E foi aí que ouvi as batidas na porta.
Secas. Urgentes. Irritantes.
Congelei. Meus olhos voaram para os dele, e por um instante a gente só ficou em silêncio, respirando fundo, como se torcendo para que a pessoa desistisse. Mas as batidas vieram de novo, mais insistentes.
— Droga… — murmurei, tentando abotoar a blus