— Nossos filhos vão ficar bem. Eu prometo.
Pamela
Era o segundo dia desde que eu tinha acordado. Ainda parecia um sonho... ou um pesadelo, dependendo do momento que eu lembrava. A dor, o medo, as vozes, o sangue, o desespero no olhar do Caleb... tudo ainda rodava na minha cabeça como um filme ruim que não acaba nunca.
Mas agora era diferente.
Hoje eu ia conhecer meus filhos.
Meu coração batia acelerado desde que a enfermeira disse que eles iam trazer os bebês pra me ver. Eu não sabia nem como respirar direito. Senti as lágrimas queimando antes mesmo de eles chegarem. Caleb estava ao meu lado, segurando minha mão, e dava pra ver o quanto ele também estava nervoso. Tentava parecer calmo, mas o pé dele não parava de bater no chão.
— Amor… eles tão vindo — ele murmurou, com a voz rouca.
Eu olhei pra porta e quando vi aquele carrinho transparente entrando, com dois pacotinhos minúsculos dentro, eu simplesmente desabei.
As lágrimas começaram a cair sem nem pedir licença.
Eles eram tão pequenos. Tão frágeis.
Cheios de fiozinhos e apa