Vasculhou cada centímetro da cabine, o que não era muito, antes de sair alarmado para fora, olhando ao redor a procura dela, o coração disparado diante das possibilidades que rondavam sua cabeça.
Agarrou o braço do primeiro marinheiro que passou a sua frente.
— Viu a mulher que estava aqui?
Encarando-o assustado, o rapaz, novo na tripulação, começou a gaguejar assustado com o semblante carregado do capitão do Diablo.
— A mulher... bem... ela foi na... na direção...
— Fale logo, inferno! — Maximiliano bradou temendo o pior. — Onde ela está?
— Cozinha...
Deixando o rapaz para trás, junto com os olhares curiosos dos outros marinheiros, marchou para o local.
A primeira coisa que Maximiliano captou ao abrir a porta da pequena cozinha foi o cheiro delicioso no ar, algo incomum em seu barco, cujo sabor e aroma do que era preparado costumava ser duvidoso.
A segunda foi à voz melodiosa de Joana falando com Baltasar, que estava a cargo das refeições naquele dia.
— Espete com o garfo e