— Que roupas são essas, Joana?
— Sofri um acidente e Maximiliano me ajudou emprestando essas roupas — explicou sem graça.
Dalila riu debochada.
— Mamãe, está na cara que Joana mente sobre isso, assim como mente a meu respeito por ciúmes do meu namoro com Adriano.
Joana engoliu em seco.
— Confesso que senti muito ciúmes. Mas respeitei a vontade do Adriano, pois a felicidade dele é o mais importante — confessou encarando Dalila com raiva. — Mas você não o merece, e não permitirei que continue enganando-o dessa forma vil.
— Joana, por favor, deve ter interpretado erroneamente o que viu. Não pode prejudicar sua irmã por causa de suspeitas — Carmem argumentou, não podendo acreditar que uma de suas filhas seria capaz de manchar a reputação da família.
Com ar inocente, Dalila balbuciou de forma teatral:
— Claro que entendeu mal as coisas. Maximiliano é só um amigo...
— Um amigo que te busca de madrugada e entra em seu quarto com facilidade? Que te presenteia com pulseira de safiras