POV: Aslin Ventura
Sentia como o ar que respirava se tornava pesado ao ver todas aquelas pessoas discutindo por minha causa. Não entendia o que havia feito de errado. Eu não tinha culpa de nada, mas parecia carregar uma maldição: a de ser odiada por todos, sem sequer mover um dedo.
Senti-me péssima ao ver Carttal sendo atacado pelos próprios membros da sua família.
Eu sabia muito bem o que era isso, pois vivi a mesma situação durante anos — e não era nada bonito. Era uma sensação de sufoco e de desamparo mútuo… algo que eu não desejaria nem ao meu pior inimigo.
Quando Carttal segurou minha mão e saímos daquele campo de guerra, finalmente consegui soltar o ar preso nos meus pulmões. Senti um enorme alívio.
De repente, senti quando ele puxou meu braço e minha cabeça colidiu com seu peito firme. Carttal me abraçava como se eu fosse desaparecer a qualquer momento, o que me pareceu incrivelmente adorável. Em seus olhos, vi o quanto ele me amava — e o medo constante de me perder.
— Está tu