POV: Terceira pessoa
O grande salão, que minutos antes transbordava de alegria, transformou-se repentinamente em um cenário de desastre, preocupação e incerteza. As sorrisos desapareceram dos rostos dos convidados, substituídos por expressões de tensão e medo.
Assim que Carttal viu seu avô caído, soltou imediatamente a mão de Aslin e correu para socorrê-lo. Arthur estava sem ar, visivelmente abalado com a forte impressão. No momento em que Carttal ia segurar sua mão, o velho fechou os olhos de repente. O pânico e a angústia tomaram conta de seu rosto.
Ele via Arthur como mais do que um velho rabugento. Para Carttal, ele era uma figura paterna — o homem que o criou e o formou desde o nascimento para ser quem era hoje. Apesar de todos os conflitos e dores de cabeça que aquele idoso lhe causara, o estimava profundamente. E não suportava a ideia de perdê-lo.
Os paramédicos chegaram rapidamente e prestaram os primeiros socorros a Arthur antes de levá-lo ao hospital mais próximo. Toda a fam