POV: Carttal Azacel
Ao ver a chamada de um número que conhecia muito bem, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi recusar imediatamente. Mas não o fiz. A dúvida me invadiu... e atendi.
Ao atender, franzi o cenho assim que ouvi um gemido de dor vindo do outro lado da linha — a voz entrecortada de Sibil:
— Carttal, me ajuda, por favor! Esse homem quer me estuprar! — gritou, e logo em seguida a chamada caiu.
Não tive escolha. Saí correndo do apartamento, deixando Aslin envolta num redemoinho de dúvidas pela minha saída tão abrupta. Mas depois eu explicaria. Claro que explicaria!
Ao chegar ao hotel, guiado pela localização que Sibil havia enviado, saí do carro e entrei feito um louco. Revirei os andares, procurei quarto por quarto, mas ela não estava em lugar nenhum.
Foi então que resolvi subir até a suíte presidencial. A porta estava entreaberta. Entrei de imediato e a encontrei — Sibil estava completamente nua na cama, inconsciente.
Corri até ela, a virei devagar e vi que estava