Na manhã seguinte, enquanto James terminava de revisar os documentos que Michael havia lhe enviado sobre a filial em Marselha, ouviu batidas firmes à porta de seu escritório. Ao erguer os olhos, deu de cara com Liam parado ali, com o rosto tenso, e os olhos carregados de um orgulho ferido.
— O que você quer? — perguntou Liam, sem rodeios.
James fechou o notebook com calma, respirou fundo e indicou a cadeira à frente da mesa.
— Sente. A gente precisa conversar.
Liam hesitou por um segundo, mas acabou se sentando, os movimentos duros, defensivos. O silêncio entre os dois foi denso, como se palavras erradas pudessem abrir feridas que jamais cicatrizariam.
James apoiou os cotovelos sobre a mesa, entrelaçando os dedos com cautela.
— O que quer que você pense de mim, o que quer que tenha concluído, não muda o fato de que ela se casou com você — disse, olhando nos olhos do irmão. — E por isso mesmo, espero que ela tenha o melhor de você. Porque é o que ela merece.
Liam o fito