Minha mãe estava deitada na cama, pálida e frágil como uma porcelana prestes a se quebrar. Eu não conseguia tirar os olhos dela, minha respiração presa no peito, enquanto Krampus se movia ao redor, ajustando os suprimentos que Wolfgang trouxera. Eu sabia que aquele momento seria crucial.
— Prepare tudo, Wolfgang. Não temos muito tempo.
Era por mim.. eu sabia, não tinha a ilusão da bondade de Krampus, mas para mim, aquilo bastava.
Wolfgang assentiu rapidamente, abrindo uma pequena maleta com tubos e seringas. Ele parecia calmo, mas eu podia ver a tensão em seus movimentos, se ela errase, seria punido pelo alfa, o lobo de Krampus não perdoava niguém.
— Vai dar certo? — Minha voz saiu como um sussurro.
Krampus me olhou por cima do ombro, os olhos cheios de algo que parecia uma mistura de confiança e preocupação. — Sim. Mas precisamos ser rápidos.
Eu segurei minha respiração enquanto ele fazia um pequeno corte no braço. O sangue dele era diferente. Não era só vermelho; tinha um brilho q