Krampus narrando
Acordei Analia com um toque leve no ombro. Ela se mexeu, murmurando algo incompreensível, e tentou se virar para continuar dormindo.
— Analia. — Minha voz saiu baixa, mas firme.
— Quero dormir... — ela respondeu, a voz arrastada pelo sono.
Sentei-a na cama, segurando-a pelos ombros. Peguei um manto longo e vermelho que havia trazido e o coloquei sobre seus ombros. Ela olhou para mim, os olhos ainda pesados de cansaço, mas com uma ponta de curiosidade.
— Krampus... o que é isso?
— É hora de confirmar sua posição na frente da matilha. Eles precisam conhecer a escolhida do alfa.
— Mas... estou nua aqui embaixo! — ela protestou, o rosto corando imediatamente.
Eu a olhei nos olhos, sério, mas com uma ponta de suavidade. — Eu sei, Analia. Está tudo bem. Precisa ser assim. Confie em mim.
Antes que ela pudesse argumentar mais, peguei-a nos braços e a levei para fora. Ela se agarrou ao meu pescoço quando percebeu o que estava acontecendo, seus olhos arregalados ao ver cerca d