Morgan
Depois que fui sequestrado, demorei para perceber que estava muito longe de casa. Para ser exato, 2 mil km. Mônica não saia da minha cabeça, não saber se ela estava bem, se estava preocupada ou se o tal Ronald tinha ido atrás dela também me fez estremecer por dentro, a sensação de que não posso cuidar dela é assustador.
Os covardes me apagavam toda vez que eu acordava, aquele cheiro de clorofórmio já era esperado quando abria meus olhos. E quando acordei e passei mais de 2 minutos acordado, senti toda a dor de cada chute e cada soco que me deram sem me dar a oportunidade de me defender.
Quando finalmente me localizei, me vi deitado no chão, com as mão algemadas para trás e pés amarrados com cordas e algo na minha boca, que não conseguia empurrar com a língua.
Estava num escritório, não havia barulho, o lugar estava claro e limpo, alguns retratos nas paredes me fez fraquejar quando vi o rosto de Mônica na maioria deles. Tento me levantar do chão, mas a dor e a moleza pel