Mônica
Olhando para o segurança que me olha de volta na sala, penso se ele não comeu a comida como os outros, ou se os outros também não sofreram o efeito dos soníferos.
Ele está com a arma de Ronald, que caiu no chão durante a briga. E quando ele anda na minha direção, eu já me preparo para correr e me trancar no quarto, mas ele passa por mim direto e abre um pouco a porta de entrada espiando lá fora. Vejo sangue escorrer pela sua nuca, manchando sua camisa branca por baixo do terno preto. Ele se volta para mim, e me vê assustada com a arma em sua mão, então ele guarda na parte de trás da sua calça.
— Cadê Morgan e o senhor Ronald?
— Eles estão no escritório!
Ele me olha desconfiado e pergunta:
— O que você colocou na comida?
— N-Nada… porque? – Tento ficar calma, mas o medo é maior.
— Você drogou os seguranças? Como fez isso sem que eu saiba? – Ele acaba rindo, e eu me sinto menos pior agora.
— Tecnicamente você também deveria estar dormindo… ou desmaiado!
— Bom, isso vai me ajud