No horário marcado, Tábata encontrou suas amigas na lanchonete próxima ao antiquário. O lugar, lotado pelo horário de almoço, exalava o aroma de miríade de sabores. Junto com a filha, ocupou uma mesa no canto minutos antes, o que garantiu que tivessem lugar quando as amigas vieram para almoçar com ela.
Depois de fazerem os pedidos, contou o ocorrido no antiquário.
— Finalmente teve coragem! — Hana comemorou.
— Sim — confirmou orgulhosa de si mesma. — Deixei claro que não volto a trabalhar sem um salário justo e a carteira assinada.
Maya bateu palmas, animada, acompanhada pela cumplicidade de Hana.
— Já estava mais do que na hora de você se posicionar. Quantas vezes eu te disse que era exploração? — indicou Maya.
— Muitas — admitiu abaixando os olhos para esconder a vergonha por sua atitude passada. — Eu só não tinha coragem de enfrentar minha mãe... Sabem como ela é. Mas depois de ser expulsa, percebi que não tenho lugar nem na casa e nem na loja deles.
Calaram um momento com a chegad