Guilherme despejava o café pelo coador, o aroma quente e acolhedor preenchendo o ambiente. O celular, apoiado no balcão de granito que separava a cozinha da sala, O celular estava apoiado no balcão, a tela acesa com a chamada em viva-voz.
— Não aceito um não como resposta, Guilherme! — insistiu Paola, do outro lado da linha, animada e imperativa. — Todo mundo que amo vai estar lá, e vocês precisam ir também. Vocês têm que vir!
Guilherme deu um leve sorriso, olhando de relance para a sala, onde Tábata estava sentada no sofá com Lean aninhada em seus braços. A bebê, com suas bochechas rechonchudas e olhos atentos, brincava com os dedos de Tábata, concentrada na filha, mas podia escutar a conversa, e ele notou a tensão em seus ombros.
— Perguntarei para Taby — ele respondeu terminando se passar o café.
— É um advogado, sua função é convencer as pessoas — Paola retrucou indignada. — Vai ser só uma comemoração simples na área da piscina. Nada de grandioso, só a família e uns amigos pró