A porta do pronto-socorro se abriu com um empurrão decidido de Sérgio, que entrou carregando Abigail nos braços, o rosto tenso e o coração disparado. Ela gemia baixinho, a respiração entrecortada pela dor e pelo pânico.
— Alguém, por favor! — ele gritou, a voz ecoando pelo corredor branco e frio.
Imediatamente, dois enfermeiros surgiram empurrando uma maca. Abigail foi colocada com cuidado e levada pelos corredores, enquanto Sérgio seguia ao lado, segurando firme a mão dela. Com a outra, tentava discar rapidamente o número de Marcos.
— Vai ficar tudo bem, meu amor. Eu tô aqui — dizia ele, a voz mais calma do que realmente se sentia.
O telefone tocou duas vezes até que Marcos atendeu, a voz alarmada.
— Sérgio? O que aconteceu?
— Estamos no hospital — ele respondeu ofegante, correndo ao lado da maca. — A bolsa dela estourou. Estão levando ela pra sala de parto agora.
Do outro lado da linha, o silêncio de choque foi interrompido por Marcos chamando por Luiza e dizendo que estavam a camin