Luara
Deitada em uma maca, eu sou empurrada até o quarto que eu vou ficar. Duas enfermeiras me levam e pelo caminho que sigo, eu vou vendo algumas pessoas. Algumas coisas eu começo a recobrar, como a minha mãe, minha irmã, minha avó…
Quando eu penso nela, meu coração aperta. Será que ela também está aqui? Eu tento, mas ainda não consigo lembrar de nada que aconteceu. Me sinto tão confusa…
Dadá — Amiga! Graças a Deus. Cê acordou cara… _ Olho para ela, que está emocionada com a mão na boca.
Atrás dela está um homem, de olhos azuis me encarando. Eu não sei quem ele é, mas meu coração bate acelerado. Posso ver o medo nos seus olhos, me encarando de uma forma estranha.
Ele é tão bonito. Quem será que é ele? Porque meu corpo está ofegante só de olhar pra ele…
Enfermeira — A gente vai colocar a paciente na cama primeiro. Depois vocês podem ficar à vontade… _ Ela diz, empurrando a maca para a cama.
Marlon — Deixa que eu coloco ela. _ Ele diz autoritário, com uma arrogância q