Luara
Entre risos e conversas, eu continuo bem tranquila cantarolando as músicas enquanto bebo meu gelinho. O clima está bem gostoso e eu estou bem distraída. Logo um grupo de pagode daqui mesmo dos prazeres, começa a tocar no canto.
A primeira música que ele canta me atinge em cheio. É a música (Quem errou do grupo tá na mente.)
Sem olhar para ele, eu canto, com minha mão fechada próxima da boca. Sinto o incômodo no peito, mas eu não tenho o que fazer. Eu não vou atrás dele. Não vou fazer nada. Se ele escolheu seguir, eu que não vou implorar pra gente voltar.
Eu sou orgulhosa sim. Só eu sei o que eu sinto e ninguém pode me julgar. Eu não sou perfeita, mas não me importo.
Vivi minha vida inteira buscando agradar as pessoas que eu amo e todas elas me decepcionaram, me machucaram e mesmo assim, várias vezes eu persisti com medo de perdê-las. Medo de ficar sozinha…
Hoje não. Eu aprendi que ficar sozinha não é um bicho de sete cabeças. As vezes é até melhor do que ficar agra