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Marlon

Aperto a minha boca, olhando na direção que dela, que está na mesma reta da minha mesa do outro lado do bar.

Ela está sorrindo e conversando com o Daleste e a Dadá, sem olhar para o meu lado. Vez e outra ela acaba me olhando, mas desvia rápido. Filha da puta!

To puto, mano. Papo reto. Uma semana se passou e ela não abaixou a cabeça, não veio atras e não fez porra nenhuma pra vir fala comigo sobre o que aconteceu.

Quis defender aquele arrombado, tá no erro e mermo assim fica de birra desse jeito.

Eu já puxei a caminhada dele e descobri que ele é sobrinho do bope. Por culpa dessa porra, eles tão querendo invadir pra me pegar, mas eu tenho os meus que até agora tão impedindo. Eu não deixei nem rola o nome dela, pra ela não se sujar.

Faço de tudo pra essa filha da puta e ela nesse caô comigo. Isso me deixa ainda mais com ódio.

Quando soube que ele é parente dos cana, fiquei boladaço imaginando que ela poderia ter se envolvido pra me peitar ou tá de troia pra se vingar
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