Capítulo 8
GABRIELA NARRANDO
Terminamos o beijo por falta de ar. O Tiago me deu mais um selinho e ficou me encarando.
— Me desculpa, Gabriela. Eu sei que não devia ter feito isso, mas desde que te vi naquele bosque tu não sai da minha cabeça. E eu não sei o que fazer. Tá ligado que tu é mulher do meu chefe e eu te devo respeito.
Respirei fundo e respondi:
— De boa, Tiago. Tu não me beijou sozinha; eu também quis. Vamos esquecer o que aconteceu e, se um dia eu me livrar do Guga, a gente conversa sobre isso de novo.
Ele assentiu com a cabeça, sentou ao meu lado e ficou ali comigo até eu pegar no sono. Eu não posso negar: ele é lindo… e beija muito bem.
Acordei com uma enfermeira tirando meu sangue — o Tiago já não estava no quarto.
— Bom dia. Como tá se sentindo?
— Tô melhor. Pra que isso? — perguntei sobre o sangue.
— Só controle. O médico já vem e deve te dar alta. — disse, saindo.
Logo o médico entrou, me deu alta e receitou uns remédios. Saí do quarto e vi um vapor que trabalha pro