Trabalho, armas e carros (II)

— Posso entrar? — Perguntei antes, não querendo impor minha presença.

Ela olhou para os lados, vigilante, e depois disse, suspirando:

— Entre. Eu não deveria falar com você, mas não consigo. — Sorriu.

Sentei na cama dela. O quarto era simples, mas aconchegante, diferente do resto da casa. E eu entendia o motivo. É que ali havia vida. Vida que emanava dela.

— Sinto muito se lhe causei problemas — desculpei-me — Me parece que Zadock tem câmeras e microfones pela casa inteira.

— Se é pela casa inteira eu não tenho certeza — ela fez careta — mas em boa parte dela, sim.

— Isto significa que eu não tenho privacidade alguma aqui.

— Acho que... não mesmo. — ela riu.

— Estou casada... oficialmente. — mostrei o colar no meu pescoço, certa de que ela tinha visto assim q

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