Mundo de ficçãoIniciar sessãoComecei a trabalhar. Cada movimento exigia um preço: um espasmo na lombar, um incômodo que se transformava em pontada quando eu movia o braço. Tive de ajustar a força, dividir o movimento em pequenos gestos, lentos, e controlar a respiração como quem faz um exercício de sobrevivência, porque até respirar doía.
— Eu gosto de ver a sua resistência até o momento em que cede, Derringer.
Enquanto esfregava, pensamentos surgiam mais claros e ferozes. O desejo de matá-lo crescia como uma chama dentro do peito, quase irracional. Era um pensamento íntimo, mentiroso e ao mesmo tempo libertador. Ele sabia muito sobre mim e todos os meus pontos fracos. Mas eu também sabia sobre ele. E conhecia suas pequenas fraquezas, melhor do que ninguém. Eu limpava com as mãos trêmulas e a cabeça cheia de planos que não deveriam existir.
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