A festa acabou, querida (II)

Aos poucos os passos foram cessando, as vozes diminuindo e o lugar ficando vazio. A frase dele, “A festa acabou, querida.”, ainda estava na minha mente. Era uma sentença, que viria agora. Eu sabia que seria daquela forma. Ainda assim, valia o fato de tê-lo visto humilhado publicamente com a aparição dos cães, a escolha dos nomes, a menção sobre ele ter um pau pequeno.

Zadock fez um movimento e alguém me entregou um pano. Ao lado, o balde, a vassoura e produtos de limpeza.

Fiquei parada, observando o pano na minha mão, meu corpo se traduzindo numa dor o que a cabeça fingia não acreditar que existia.

Ele sentou-se, cruzou a perna, verificou se o copo com uísque estava na medida certa e me olhou, com aquela tranquilidade de sempre. Aquele gesto traduzia um homem com poder, que o usaria até a última gota, e só depois descansaria.

— Comece

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