Um silêncio vivo nos envolveu. Um espaço sagrado entre a dor e o consolo.
— Eu me sinto tão idiota... — ela murmurou, e aquilo quebrou o meu peito de novo.— Você não é idiota, Allie. — respondi, tentando manter a firmeza.O nome da Jennifer pairava no ar, mesmo antes que ela dissesse:— Jenn me prometeu. Disse que não faria aquilo. Que... ia ser diferente comigo.Engoli a raiva. Porque eu sabia exatamente o que era se decepcionar com promessas. E eu conhecia muito bem sobre essa maldita loira.— Você não merecia passar por isso. — respondi. — Ninguém merece.O que eu queria dizer mesmo era: Eu queria que tivesse sido eu. Eu queria ter sido diferente.Ela ergueu o rosto devagar. E então veio a pergunta que eu temia.— Por que você aceitou aquela aposta estúpida?A pergunta ardeu como sal em ferida aberta. Travei a mandíbula, desviando o olhar pro escuro do jardim, porque encará-la era como enca