Andrew saiu da entrevista com um peso nos ombros que parecia maior do que ele conseguia suportar. Seu coração estava apertado, e ele sentia um nó na garganta, uma mistura de culpa, cansaço e saudade de Nora. No banco traseiro do carro, ele encarava o nada, enquanto o motorista aguardava pacientemente que ele dissesse para onde ir.
Após alguns minutos de silêncio desconfortável, o motorista finalmente perguntou:
"Senhor Haart, para onde deseja ir?"
Andrew permaneceu quieto, ainda perdido em seus pensamentos. Ele se perguntava como havia deixado as coisas chegarem àquele ponto. Nora era sua âncora, a pessoa que mais amava, e ele a tinha afastado com acusações injustas. O silêncio no carro se arrastava, até que ele, quase num sussurro, murmurou:
"Para a casa da Nora."
O motorista assentiu e deu partida no carro. Andrew olhou pela janela, as luzes da cidade passando rápido enquanto sua mente estava em um turbilhão. Ele sabia que tinha errado, sabia que sua insegurança e o medo do fim