O dia amanheceu com suavidade, quando os primeiros raios de sol atravessaram as cortinas brancas e finas da janela do quarto de Rafaella e Milena. A luz dourada se espalhou pelo ambiente, tocando delicadamente os móveis e acariciando os rostos das duas moças ainda adormecidas. O quarto estava silencioso, exceto pelo som distante dos pássaros e o leve farfalhar das folhas lá fora.
Milena foi a primeira a se mover. Seus olhos se abriram lentamente, como se despertassem de um sonho doce. Ela ergueu a cabeça do travesseiro, e um sorriso suave se formou em seus lábios ao lembrar do dia anterior, o momento em que reencontrou seu filho. A lembrança era como um abraço quente em seu coração, e ela permaneceu ali por alguns segundos, saboreando a emoção.
Com delicadeza, Milena deslizou a mão sobre o lençol macio, sentindo a textura contra a pele, como se quisesse se ancorar na realidade. Ela se sentou na beirada da cama, seus cabelos desgrenhados caindo sobre os ombros, e estendeu o braço até a