O silêncio dentro do carro foi quebrado por um movimento súbito. O motorista, desesperado, tentou alcançar a arma caída ao lado do banco. Seus olhos estavam arregalados, o suor escorria pela testa, e seus dedos se esticavam com urgência.
Edward não hesitou.
Um disparo seco ecoou dentro do veículo, abafado apenas pelo estofado e os gritos que se seguiram. A bala atingiu a mão do motorista com precisão. Ele gritou, o som rasgado e agudo, enquanto o sangue jorrava e escorria pelo braço, tingindo o volante de vermelho.
— Vamos! Retorna de volta! — Edward ordenou, com a arma ainda em punho, os olhos ardendo de fúria.
O homem olhou para a mão ferida, tremendo, os lábios trêmulos e pálidos.
— Mas... a minha mão... Eu não consigo dirigir com uma mão só... — disse, engolindo o choro, olhando para Edward como quem implora por misericórdia.
Edward se inclinou para frente, o rosto a centímetros do dele, os olhos fixos e impiedosos.
— Anda logo, droga! Estou perdendo a paciência com você. Da próxi