MIGUEL RODRIGUES
Continuamos avançando em silêncio, a escuridão da noite nos envolvendo. Cada passo parece mais pesado, mas a minha determinação me impulsiona. Chegamos à cerca alta que circunda a fazenda e, com a ajuda dos meus homens, conseguimos entrar sem chamar a atenção. No terreno, avançamos em formação, os seguranças à frente, protegendo o caminho. A adrenalina corre em minhas veias, e cada sombra parece uma ameaça possível.
A poucos metros da casa principal, um dos homens de Mateo sinaliza para parar.
— Miguel, temos movimento na frente — sussurra ele.
Olho em seus olhos assentindo levemente com a cabeça. Eu me abaixo e olho para onde ele aponta. Um homem armado patrulha a área. Sinalizo para os seguranças avançarem com cuidado. Em poucos segundos, eles estão sobre ele.
A luta é intensa e rápida.
O homem se defende bem, desferindo golpes fortes, ele tenta pegar a arma para atirar, mas meus seguranças são treinados e determinados.
Um deles consegue acertar um golpe certeiro n